Espécies Ameaçadas (Blog N. 399 do Painel do Professor Paim) - Parceria: Jornal O Porta Voz
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quinta-feira, 27 de junho de 2019
quinta-feira, 20 de junho de 2019
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019
quarta-feira, 19 de dezembro de 2018
Pesca de Dourado fica proibida por cinco anos nos rios de MS
Estudos científicos apontam que espécie corre risco de extinção
https://www.correiodoestado.com.br/cidades/pesca-de-dourado-fica-proibida-por-cinco-anos-nos-rios-de-ms/343427/
https://www.correiodoestado.com.br/cidades/pesca-de-dourado-fica-proibida-por-cinco-anos-nos-rios-de-ms/343427/
terça-feira, 4 de dezembro de 2018
terça-feira, 29 de novembro de 2016
Apesar de ameaçados, tubarões e raias são consumidos no Brasil
Embora em declínio e ameaçados de desaparecer da costa brasileira, tubarões e raias são comercializadas livremente em supermercados, feiras e peixarias com o genérico nome de cação. Mais de 16 espécies desses animais foram encontradas em pontos de venda do Sul do país, região que possui uma das maiores indústrias pesqueiras do Brasil. O alerta é de Victor Hugo Valiati, pesquisador da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).
Valiati coordenou um grupo que avaliou 15 pontos de venda em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, entre 2012 e 2013 e identificou a diversidade de espécies sob o nome de cação. Chamou atenção do grupo a comercialização da raia-viola (Squatina occulta), considerada criticamente ameaçada e o tubarão-martelo-entalhado (Sphyrna lewini), classificado como vulnerável pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, na sigla em inglês) e apontado como o mais pescado no Brasil. Na pesquisa, ele ocupa o primeiro lugar, aparecendo em 23% das amostras. A segunda espécie mais presente é o tubarão-azul (Prionace glauca), com 13% de presença.
Identificação
A identificação das espécies só foi possível porque os pesquisadores utilizaram uma ferramenta denominada “código de barras de DNA”, que permite distinguir qual espécie se trata a partir das informações contidas no material genético da amostra. O uso da ferramenta é necessário porque é comum os pescadores jogarem fora partes que poderiam identificar os animais, como cabeça e barbatanas, uma estratégia para fugir da fiscalização, já que a comercialização de espécie presente na lista vermelha de espécie ameaçada é proibida pela lei de crimes ambientais.
“Com essa tecnologia em mãos é possível, com apenas uma pequena amostra do animal, ou mesmo um fragmento do filé de pescado comercializado, identificar rapidamente de qual espécie se trata”, afirma Victor Hugo Valiati, cujo trabalho tem apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
De acordo com a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes, a iniciativa “faz com que os olhares se voltem para uma questão que pouco tem sido discutida, mas que poderá ter grande impacto no equilíbrio do ambiente marinho: a redução drástica das populações de tubarões e raias”.
*Com informações da Fundação Grupo Boticário
Embora em declínio e ameaçados de desaparecer da costa brasileira, tubarões e raias são comercializadas livremente em supermercados, feiras e peixarias com o genérico nome de cação. Mais de 16 espécies desses animais foram encontradas em pontos de venda do Sul do país, região que possui uma das maiores indústrias pesqueiras do Brasil. O alerta é de Victor Hugo Valiati, pesquisador da Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos).
Valiati coordenou um grupo que avaliou 15 pontos de venda em Santa Catarina e Rio Grande do Sul, entre 2012 e 2013 e identificou a diversidade de espécies sob o nome de cação. Chamou atenção do grupo a comercialização da raia-viola (Squatina occulta), considerada criticamente ameaçada e o tubarão-martelo-entalhado (Sphyrna lewini), classificado como vulnerável pela IUCN (União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, na sigla em inglês) e apontado como o mais pescado no Brasil. Na pesquisa, ele ocupa o primeiro lugar, aparecendo em 23% das amostras. A segunda espécie mais presente é o tubarão-azul (Prionace glauca), com 13% de presença.
Identificação
A identificação das espécies só foi possível porque os pesquisadores utilizaram uma ferramenta denominada “código de barras de DNA”, que permite distinguir qual espécie se trata a partir das informações contidas no material genético da amostra. O uso da ferramenta é necessário porque é comum os pescadores jogarem fora partes que poderiam identificar os animais, como cabeça e barbatanas, uma estratégia para fugir da fiscalização, já que a comercialização de espécie presente na lista vermelha de espécie ameaçada é proibida pela lei de crimes ambientais.
“Com essa tecnologia em mãos é possível, com apenas uma pequena amostra do animal, ou mesmo um fragmento do filé de pescado comercializado, identificar rapidamente de qual espécie se trata”, afirma Victor Hugo Valiati, cujo trabalho tem apoio da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza.
De acordo com a diretora executiva da Fundação Grupo Boticário, Malu Nunes, a iniciativa “faz com que os olhares se voltem para uma questão que pouco tem sido discutida, mas que poderá ter grande impacto no equilíbrio do ambiente marinho: a redução drástica das populações de tubarões e raias”.
*Com informações da Fundação Grupo Boticário
quarta-feira, 21 de setembro de 2016
Decreto proíbe pesca de espécie ameaçada de extinção no Pará
Gurijuba é o pescado mais consumido em Vigia, nordeste do PA.
Ibama vai fiscalizar setor pesqueiro a partir de setembro.
A captura da gurijuba, espécie de pescado muito consumida pelos paraenses, está proibida. A medida começou a valer em junho de 2016 e atende a portaria 445 do Ministério do Meio Ambiente, que proíbe em todo o Brasil a pesca de 475 espécies ameaçadas de extinção.
Em Vigia, um dos maiores terminais pesqueiros do nordeste do Pará, o pescado já não está mais disponível no mercado.
"Disponível para a população tem sarda, piaba, cangatá, pratiqueira. A gurijuba não tem", conta o vendedor Valdeci da Silva.
O município, que sempre foi conhecido como a “terra da gurijuba”, vem sofrendo com o desaparecimento da espécie.
O peixeiro Genivaldo Lobo vende peixe há 30 anos diz que a gurijuba é o mais procurado pelos consumidores. "A gurijuba é a fonte da renda do pessoal aqui”, diz preocupado o peixeiro.
Além da gurijuba, também está proibida a pesca do aracu, matrichã, pirapitinga e pargo. A portaria, que chegou a ser suspensa, entrou novamente em vigor e não pode mais ser anulada.
De acordo com o Ibama, os pescadores que tiverem estoque de gurijuba e outros peixes que estejam na lista dos ameaçados de extinção, devem procurar o órgão para declarar a quantidade. Os que não fizerem isso correm o risco de ter a mercadoria apreendida e pagar multa.
"Esse prazo vai até o final de setembro e a partir daí o Ibama vai fazer as fiscalizações nos estoques, principalmente no que tange a indústria pesqueira”, afirma Leandro Aranha, do Ibama.
O pescador Fernando Nascimento, que trabalha com pesca há mais de 30 anos, concorda com a proibição, que deve proteger a espécie, mas cobra um estudo técnico na região, para não prejudicar os pescadores.
"Precisamos de imediato, com urgência, de um estudo técnico que venha estudar qual é a forma de nós ter essa condição de parar", pontua o pescador.
A dona de casa Nilda, que come gurijuba quase todo dia, diz vai ter que se acostumar com outras espécies. “A gente tem tantas opções. Vigia é uma cidade rica de peixe”, conta.
Postado por Carlos PAIM