segunda-feira, 28 de julho de 2014


Ambientalistas alertam para risco de extinção do pangolim

(POSTADO PELO "PROGRAMA DE PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E DAS ESPÉCIES AMEAÇADAS" DA FUNDAÇÃO PORTAL DO PANTANAL)

Em Genebra, na Suíça

  • Firdia Lisnawati/AP
    Pangolim carrega o bebê na cauda em zoológico da Indonésia: risco de extinção devido à carne apreciada em banquetes Pangolim carrega o bebê na cauda em zoológico da Indonésia: risco de extinção devido à carne apreciada em banquetes
O pangolim, uma espécie de mamífero que lembra um tatu, está em risco de desaparecer enquanto sua carne saborosa é servida em banquetes em toda a Ásia, alertam ambientalistas.
O misterioso animal é presa de caçadores clandestinos e acredita-se que mais de um milhão tenha sido retirado da natureza na última década.
"No século XXI, nós realmente não deveríamos estar comendo espécies em extinção - simplesmente não há desculpas para permitir a continuidade deste comércio ilegal", diz Jonathan Baillie, copresidente do grupo de especialistas em pangolins da Comissão de Sobrevivência de Espécies da União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN, na sigla em inglês).
"Todas as oito espécies de pangolins agora estão na lista de ameaçadas de extinção, amplamente porque são comercializadas para a China e o Vietnã", destaca a IUCN em um comunicado.
O comércio ilegal está florescendo porque, além de ser uma comida sofisticada, as escamas do pangolim também são usadas na medicina chinesa para tratar condições como a psoríase e problemas circulatórios.

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Veja alguns mamíferos estranhos ameaçados de extinção6 fotos

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O EDGE vai contratar uma equipe de conservacionistas para lutar exclusivamente pela preservação dos mamíferos desta lista, entre eles a anta malaia Leia mais ZSL
De fato, o animal escamoso se tornou o mamífero mais ilegalmente comercializado, o que levou o IUCN a acelerar esforços de conservação na Ásia e também na África, onde os comerciantes tentam responder à demanda crescente.
"Um primeiro passo vital seria que os governos chineses e vietnamitas fizessem um inventário de seus estoques de escama de pangolim e o publicassem para provar que os pangolins selvagens capturados não estão mais abastecendo o comércio", informou Dan Challender, copresidente do grupo de especialistas vinculados à Sociedade Zoológica de Londres.
Os conservacionistas querem tirar o pangolim da mesa de jantar e das listas de extinção, pois são altamente distintos evolutivamente. Sua extinção acabaria com 80 milhões de anos de história evolutiva.
O nome pangolim vem da palavra malaia 'pengguling', que significa algo que se enrola, pois esta é a forma como o animal se defende quando se sente ameaçado.
O pangolim, que se alimenta de insetos nas florestas tropicais, pesa entre 2 e 35 quilos, e mede entre 30 e 80 centímetros. A espécie gigante chega a 1,5 metro de comprimento.
Anteriormente, os pangolins eram agrupados com os tamanduás, as preguiças e os tatus, mas agora são conhecidos por ter uma relação mais próxima com os carnívoros.


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Conheça alguns animais ameaçados de extinção no Brasil17 fotos

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Boneco que representa a jararaca-de-alcatrazes, que também integra a lista de répteis ameaçados de extinção
e é apenas encontrada na ilha de Alcatraz, no litoral norte de São Paulo (29/03/2001)

Fonte: Livro Vermelho da Fauna Brasileira Ameaçada de Extinção (Ministério do Meio Ambiente. Brasília-DF, 2008) Leia mais Alexandre Schneider/Folha Imagem

segunda-feira, 21 de julho de 2014

Reino Unido apela ao público para tentar salvar abelhas da extinção

(POSTADO PELO "PROGRAMA DE PRESERVAÇÃO DO MEIO AMBIENTE E DAS ESPÉCIES AMEAÇADAS" DA FUNDAÇÃO PORTAL DO PANTANAL)

19/07/2014 | 11h39min

Abelhas estão diminuindo ao redor do mundo e cientistas ainda não descobriram motivo. (Foto: AFP Photo/Philippe Huguen)
Cinco passos podem ajudar a conter o declínio das populações de abelhas e outros polinizadores vitais para manter a cadeia alimentar da qual as pessoas dependem, afirmaram as autoridades britânicas nesta semana ao fazer um apelo público.
Governos de todo o mundo têm se alarmado com o forte declínio no número de abelhas, que desempenham um papel fundamental nos ecossistemas, especialmente nos cultivos que compõem grande parte da alimentação humana.
Segundo a agência France Presse, os cinco passos são: plantar mais flores, arbustos e árvores ricas em néctar e pólen; deixar trechos de terra livres para o crescimento de plantas silvestres; aparar a grama com menos frequência; evitar perturbar ou destruir insetos aninhados ou em hibernação; e pensar cuidadosamente antes de usar pesticidas.
"Polinizadores como as abelhas são vitais para o meio ambiente e para a economia, e eu quero assegurar que faremos tudo o possível para salvaguardá-los", disse o vice-ministro de Meio Ambiente, Rupert de Mauley.
"É por isso que estamos encorajando a todos para que adotem algumas poucas ações simples e façam seu papel em ajudar a proteger nossas abelhas e borboletas", acrescentou.
Estratégia nacional para polinizadores
Os cinco passos impulsionados pelo Ministério do Meio Ambiente são divulgados antes da publicação pelo governo, prevista para este ano, de uma estratégia nacional para proteger polinizadores.
A organização Amigos da Terra saudou a iniciativa, mas instou o governo a trabalhar para limitar o uso de pesticidas, que se acredita ser um fator chave neste declínio.
"O governo também precisa desempenhar seu papel, fortalecendo sua vindoura Estratégia Nacional de Polinizadores para responder a todas as ameaças que as abelhas enfrentam, especialmente apoiando os fazendeiros a reduzir o uso de pesticidas e contendo a perda continuada de hábitat vital como as pradarias", disse o diretor executivo Andy Atkins.
O governo britânico tem sido criticado por se opor às restrições da União Europeia ao uso de vários neonicotinoides em cultivos favorecidos pelas abelhas. As substâncias têm sido vinculadas ao declínio nas populações de abelhas e aves.
Importância das abelhas
A mortalidade de abelhas ao redor do planeta ameaça ambos os processos. Entre as possíveis causas já listadas estão o uso excessivo de pesticidas, como os neonicotinoides, excesso de parasitas que afetam esses insetos, poluição do ar e da água, além do estresse causado pelo gerenciamento inadequado das colmeias.

Investigar essas e outras hipóteses é importante, porque pode evitar um possível caos ambiental. O declínio põe em risco a capacidade global de produção de alimentos.
Para se ter ideia, segundo a Organização das Nações Unidas, os serviços de polinização prestados por esses insetos no mundo – seja no ecossistema ou nos sistemas agrícolas -- são avaliados em US$ 54 bilhões por ano. Além disso, 73% das espécies vegetais cultivadas no mundo são polinizadas por alguma espécie de abelha.
G1

terça-feira, 8 de julho de 2014

MAMÍFEROS, RÉPTEIS E ANFÍBIOS AMEAÇADOS DE EXTINÇÃO


* O IBGE mapeou 105 espécies de mamíferos, répteis e anfíbios ameaçados de extinção no País.

Por causa da urbanização, a Região Sudeste tem o pior quadro.
No Rio, 39 espécies correm risco.

Em São Paulo, há 38 espécies ameaçadas e foi registrada a extinção de um tipo de perereca.

(O ESTADO DE SÃO PAULO - SINOPSE RADIOBRÁS)