Brasil tem obtido avanços na alfabetização, diz MEC
- Brasília
Pelo acordo, os países devem expandir cuidados na primeira infância e educação, universalizar o ensino primário, promover as competências de aprendizagem e de vida para jovens e adultos, reduzir o analfabetismo em 50%, alcançar a paridade e igualdade de gênero e melhorar a qualidade da educação.
“O analfabetismo, quando você pega toda a faixa etária, é uma meta de grande dificuldade. Pode ser até que no global, a gente não chegue aos números, mas vamos chegar com a população mais jovem”, disse o presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisa Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Luiz Cláudio Costa, sobre a meta de reduzir a taxa de analfabetismo.
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Em relação à educação na primeira infância, ele informou que o atendimento de creches quase dobrou entre 2002 e 2012.
De acordo com o relatório, dez países respondem por 72% da população mundial de adultos analfabetos. O Brasil aparece em oitavo lugar no ranking. Na primeira posição, aparece a Índia, seguida pela China, pelo Paquistão, Bangladesh, Nigéria, Etiópia, Egito, Brasil, Indonésia e República Democrática do Congo.
Para Luiz Cláudio, ao analisar a posição do Brasil no ranking é preciso observar que o país é o quinto mais populoso do mundo. “É evidente que qualquer percentual, mesmo que pequeno, que seja reduzido, vai representar um grande contingente”, disse. Ele ressaltou que 98,8% dos adolescentes de 15 anos ou 16 anos estão alfabetizados.
A taxa de analfabetismo entre pessoas com 15 anos ou mais no país é 8,6%, totalizando 12,9 milhões de brasileiros, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2011. Para cumprir o compromisso assumido no acordo, o Brasil deve chegar a taxa de analfabetismo de adultos de 6,7%, em 2015. De acordo com o presidente do Inep, em 1940, o percentual era 56%; em 2010, era 10%.
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